sábado, 31 de dezembro de 2016

Resenha: Percy Jackson e os Olimpianos


O primeiro livro que eu li de verdade foi A Invenção de Hugo Cabret, mas o que realmente abriu as portas do mundo da leitura na minha vida foi a série Percy Jackson e os Olimpianos.
Comecei a ler quando eu tinha quatorze e agora, com dezessete, continuo um enorme fã. Sou da fandom boba que se intitula semideus (filho de Apolo) e ainda acompanho os lançamentos das sagas atuais.
Tinha recomeçado a ler e terminei recentemente O Último Olimpiano, então decidi falar sobre.
A série conta sobre Percy Jackson, um garoto de doze anos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que não consegue passar mais de um ano na mesma escola. Depois que sua professora de matemática se transforma em um demônio alado e ele usa uma espada mágica para matá-la, Percy descobre que todos aqueles mitos e deuses gregos que todos conhecem são reais. Alvo de uma grande profecia que relata o fim do Olimpo - e consequentemente, do mundo - Percy passa por desafios ao lado de seus amigos Grover Underwood e Annabeth Chase. Durante sua jornada o jovem conhece deuses poderosos e enfrenta monstros mitológicos afim de proteger o único lugar no mundo seguro para um semideus: O Acampamento Meio-Sangue.
A série é incrivelmente divertida e prazerosa de se ler, com personagens cativantes e batalhas intensas. A forma como as profecias de cada livro se esclarecem no final é fantástica e muitas vezes é totalmente diferente da forma que o Percy a interpretou.
Os personagens são muito humanos, com manias e pensamentos que evoluem com o tempo. Annabeth por exemplo, que no início era uma sabichona apaixonada por Luke se transformou em uma lutadora leal e corajosa. Percy deixou de ser um garotinho ingênuo assustado com os monstros e perigos e de tornou mais corajoso e decidido em suas ações (ainda continuando um pouco ingênuo). Thalia que era uma roqueira impulsiva e agressiva se transformou numa Caçadora de Ártemis calma e treinada. Nico era uma criança alegre e totalmente dependente da irmã, e após a morte dela, se tornou mimado e revoltado, se redimindo no final e tentando consertar as coisas.
Algo que não é muito legal é o fato da série inteira ser narrada pelo Percy, não mostrando as perspectivas de outros personagens - o que é utilizado na próxima saga. Mas ao mesmo tempo é interessante por estarmos entrando nesse universo assim como o protagonista.
Os deuses mostrados são muito interessantes e com personalidades únicas, tirando completamente essa noção de “mal feitores insensíveis” que certo jogo de mitologia grega nos passa, apesar deles sendo insensíveis mesmo.
Tudo na série é bem calculado, com citações feitas no primeiro livro esclarecidas no último e coisas do tipo.
O Último Olimpiano foi o livro que deu um toque mais sério pra tudo, mostrando personagens que estavam no Acampamento desde o começo morrendo e o caos se espalhando por Manhattan.
No fim Percy recusou o presente supremo oferecido pelos deuses a fim de mais reconhecimento aos semideuses, uma atitude nobre e humilde, que mostra o crescimento e o caráter do garoto. Seu beijo e relacionamento final com Annabeth dá um toque mais “juvenil” à coisa toda mesmo sendo clichê.
Percy Jackson é algo muito gostoso de acompanhar se você gosta de aventura e super poderes, também é uma fábrica de fanfics de todos os gêneros e daria uma ótima série, mesmo com filmes decepcionantes. Por tanto entre nesse universo, esqueça seu signo e descubra seu parente Olimpiano!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Resenha: Scott Pilgrim vs. The World


Recentemente assisti o filme Scott Pilgrim vs. the World, o que é estranho ja que o filme é de 2010, e decidi falar sobre ele.
Já ouvi muito sobre o filme e vi muitos posts em páginas depressivas utilizando imagens do mesmo. Já sabia sobre a trama mas mesmo assim me surpreendi. Eu imaginei que o filme se tratava de superpoderes e batalhas desde o começo, e não que tudo aparecia de forma tão súbita. Durante boa parte o filme é bizarro e estranho, mostrando Scott e sua banda e seu relacionamento com a Knives, até que do nada, de forma  trash e cômica, se da início as batalhas e tudo mais.
Eu achei o filme muito engraçado e bonito visualmente (mesmo sendo de seis anos atrás, eu gostei do estilo do mesmo) e ouvi dizer que é muito fiel às hq's, que pretendo ler.
Os integrantes da Liga dos Ex-namorados do Mal que eu mais gosto são Todd e Roxy. Todd apenas pelos poderes legais mesmo e Roxy pelos poderes e pela forma como foi derrotada, que foi hilária, além dela ser muito fofa!
Confesso que ao decorrer do filme eu shippei com muita intensidade Scott e Knives, simplesmente por ela ser (desculpe) MUITO mais carismática que a Ramona. Todos dizem que a Ramona é perfeita e tudo o mais, porém eu não consigo ignorar a fofura da Knives e as risadas que ela me fez dar.
O filme em geral é muito divertido, mesmo com seu jeito sem nexo e trash, eu gostei bastante.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Black Mirror: Playtest


Não sou de assistir séries (o que obviamente vou mudar) mas hoje assisti um episódio da série Black Mirror e quero falar sobre ele. 
O nome do episódio é Playtest, da segunda temporada, e nele mostra as viagens de Cooper, um americano, pelo mundo. Ele passa por diversos lugares ao longo do globo até parar em Londres, onde conhece uma garota, ele acaba ficando sem dinheiro e decide procurar um emprego utilizando um aplicativo. Ele vai participar de uns testes pra um novo jogo de terror de realidade aumentada para a empresa Saito. 
Nele é implantado um aparelho que lê suas memórias e faz seus medos se tornarem “reais”. Ele tem uma noite de sustos e visões que muitas vezes faz nós, expectadores, pensarmos se isso realmente esta acontecendo ou não. 
Pro final do episódio ele “acorda” mostrando que a noite na mansão não aconteceu, e depois acorda novamente, mostrando que sua viagem de volta pra casa também não aconteceu. Por fim, sua tentativa de tirar uma foto do projeto da empresa acaba matando-o, pois sua mãe o ligou e deu interferência no sinal. O dono da empresa pede pra anotar suas últimas palavras, o que ao meu ver foi meio insensível pois o teste deles acabou de matar um homem. 
Acabou que a tentativa de Cooper de quebrar o contrato de não divulgação (apesar dele ainda não ter assinado) foi o que matou ele, me deixando aflito pois Cooper era um personagem muito carismático, e sua morte foi completamente injusta.